Tava ouvindo um podcast que falava de fins. Da gente saber identificar o fim. E da gente sair de algo antes que vire uma tragédia. Seja de relacionamentos, empregos, famílias, situações e etc.
Por quantos relacionamentos eu prolonguei o inevitável? Arrastando aquela relação... Exaurindo a mim e ao outro... Tudo tá destinado ao fim. Seja daqui duas semanas ou com o fim das nossas vidas: TUDO HÁ DE ACABAR.
Saber identificar a linha tênue entre um relacionamento saudável e algo que vai te consumir até a última fagulha da tua existência é primordial. Sem essa de "MORRER DE AMOR". Há de amar a si antes de amar o outro. Não se deve amor o outro mais do que a si. Demorei muito pra entender isso. Demorei muito pra entender o que é me amar e dar valor pra mim. Ainda tô aprendendo.
Já canta o sir paul McCartney: VIVA E DEIXE MORRER. Não é um ato de crueldade. Não é um ato de fraqueza. É um ato de amor a si e também de amor ao outro. Saber dar o fim quando se chega ao fim é inteligência emocional e isso vêm com o tempo.
Quando meu casamento acabou a gente ficou bem um com o outro. Ninguém tava feliz com aquela situação, mas era inevitável. O fim tinha chegou e, muito provavelmente, se a gente protelasse aquela relação iríamos acabar nos odiando (e eu não sei vocês, mas eu não quero odiar ninguém). É sobre conseguir ter uma relação minimamente funcional após o término.
Nem todo fim precisa ser trágico. Tu não precisa deixar chegar a esse ponto. Quando se entra no modo berserker todo mundo sai ferido, mutilado, às vezes respirando por aparelhos. Seja crítico.A Analise, enxergue, pondere. Entenda o que tá acontecendo, converse. Se não conseguir conviver com o quê te desagrada, provavelmente não tem futuro ali. É aí que é decretado o seu fim, mesmo que haja sentimento.
Bem, viva e deixe morrer, pra que o novo nasça e tu continue vivendo (e não apenas sobrevivendo).
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