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Mostrando postagens de fevereiro, 2025

CONSTÂNCIA (... ou uma série de más escolhas e altas doses de azar)

Em 2025 eu faço 37 anos. Não dá, assim, pra dizer que foram os melhores 37 anos que alguém poderia ter. Muita desgraça rolou, relacionamentos falidos, contas bancárias falidas, família conturbada. Acho que dava um drama bom pro Darren Aronofsky adaptar (ou não, afinal não tiveram drogas). A grande questão é que eu não tô exatamente onde eu imaginava estar com 37 anos. Nem de perto. Solteiro, sem nenhuma perspectiva, morando de favor, sem emprego, quase sem amigos, falido e, nesse momento com apenas R$14,51 na conta bancária. Vejamos, eu sou fumante. Fumo entre uma e duas carteiras de cigarro por dia. Eu tenho duas carteiras fechadas ainda. Cada carteira custa R$7,00 (a mais barata antes dos paraguaios). Então eu tenho grana pra mais duas carteiras de cigarro. Provavelmente vai entrar uma grana na sexta. Hoje é sexta. Logo, tenho quatro carteiras de cigarro pra enfrentar seis dias de vida. Tu pode pensar: "mas Ton, cigarro não é uma necessidade. Vá gastar tuas misérias em outra coi...

saudade de ti...

19/02: ontem fizeram dois anos que te vi ao vivo pela primeira vez. A gente deu match num dia 01/01 do mesmo ano, mas levamos quase dois meses para nos vermos, afinal, tu de SP e eu do RS. As inúmeras mensagens, as inúmeras chamadas, nada se compararam a quando te vi, senti teu cheiro, senti teu toque. Lembro como se fosse hoje: eu, completamente perdido no aeroporto de Congonhas; tu, esbaforida, vindo do casamento do teu irmão em Santos.  Aquele sorriso. Aquele maldito sorriso. Se eu já estava caidinho só de falar contigo, quando vi aquele sorriso eu fui arrebatado. Mas não deu tempo d, de Uber, e ele ainda estava nos esperando. Falamos o caminho todo, sobre coisas aleatórias. Parecia tão natural, mesmo eu morrendo de timidez, enquanto tu parecia inteiramente segura de tudo.  Chegamos no prédio do teu apartamento e dentro do elevador eu inclinei minha boca à tua e te beijei, no que tu retribuiu. O sacramento do que eu achava, a certeza do que se sentia, a magia que e vibrava ...